segunda-feira, 6 de junho de 2022

Do que tenho aprendido

 



















Inspirada em Fernando Pessoa, eis-me em pleno contraditório, despida de preconceitos e coerência, aceitando o desafio de procurar nos «estados de alma da luz» e nas «atitudes da paisagem», sensações políticas, religiosas e artísticas. Talvez assim, mergulhada no jogo livre dos sentidos e disponível para a vivência estética, consiga realizar a minha humanidade com beleza, elegância, serenidade e amor, esse outro sentido que nos atira para níveis de inspiração e de imaginação incomuns, como nos diz Nick Cave. 

E a liberdade? A liberdade não é a ausência de compromisso, mas o seu contrário, com o atributo da curiosidade, do espanto, da espontaneidade, do atrevimento e da disponibilidade para o novo. Como me disse um amigo, a liberdade é a forma de seguir a saudade até chegarmos a casa, à nossa essência, onde encontramos a autenticidade. 

(FC/maio2022)

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