domingo, 1 de junho de 2025

Cuerpo, Alma e Raíz … … ou a "rístina ânsia dionisíaca"
















Sentir

O compasso que vem das margens do tempo,

Dos pueblos que choram, em silêncio.

Demanda de corações antigos –

árabes, judíos, gitanos, andaluces.

 

Sentir

taconeo firme na terra molhada,

Sobre el dolor, la rabia, el miedo e la muerte.

Cuerpo de sangre em cante jondo,

Pase de pecho, dança total.


Sentir

 ¡Sí! ¡Somos!

De corpo inteiro, de sangre entera! ¡Somos!

Na vida sacra e na sombra da morte! ¡Somos!

Em contraluz e em contratiempo! ¡Somos!

¡Olé!

 


À Rocío, Margarida, Teresa e todas as Azules, pela oportunidade do espírito flamenco –

uma dança crua, visceral e ancestral, com raízes que atravessam línguas, terras e dores.