Sentir
O compasso que vem das margens do tempo,
Dos pueblos que
choram, em silêncio.
Demanda de corações antigos –
árabes, judíos,
gitanos, andaluces.
Sentir
O taconeo firme na
terra molhada,
Sobre el dolor, la rabia, el miedo e la muerte.
Cuerpo de sangre em cante jondo,
Pase de pecho, dança total.
Sentir
¡Sí! ¡Somos!
De corpo inteiro, de sangre
entera! ¡Somos!
Na vida sacra e na sombra da morte! ¡Somos!
Em contraluz e em contratiempo! ¡Somos!
¡Olé!
À Rocío, Margarida, Teresa e todas as Azules, pela oportunidade do espírito flamenco –
uma dança crua, visceral e ancestral, com raízes que atravessam línguas, terras e dores.
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