Descubro-te amigo
nos ângulos das letras azul BIC
nas palavras escoradas pelo toner
nos pixéis voláteis (porém, persistentes)
no contraste do fundo branco.
Como lupa da vida.
Tenho-te amigo
em cada momento
que rimos ou choramos
para cima de uma mousse
dividida à colherada.
Batata frita com tudo!
Vejo-te amigo
nos filmes que lemos
nos livros que abraçamos
nos caminhos que trilhamos
em busca dos fantasmas úteis
que cosemos à linha e colamos a
quente.
Não fossem Gutenberg, os Lumière
Marcel Bich, Tim Berners-Lee
os filósofos, os cineastas, os
escritores
o Sr. Duarte e os demais
seríamos amigos na mesma?
Obviamente!
Fernanda Cunha/25Outubro2017
Que mais te posso dizer... apenas uma lágrima e uma gargalhada, que o resto é tempo! um beijo agradecido. João Eduardo Ferreira
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