Dia de preguiça, paredes-meias com a preguiça dos domingos, pausa obrigatória na casa de partida, jogos de tabuleiros desarrumados, deixa-los estar, a mesa com restos do dia de ontem, é o bastante, um livro não lido ao alcance da mão, e que bom é ter um livro para ler e não o fazer, o poeta tem razão, um filme europeu no telecomando, os pés aquecidos pelo carinho do Natal e o ócio como companheiro de sofá. Nem comemorações nem ambições nem chateações, cada um devolvido a si mesmo e ao seu Brutus.
(fc/1janeiro2023)
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